Ontem, 15/05/2046 morreu Andy Bandera Coover, grandioso guitarrista do século corrente, mais conhecido por Ask, tocou milhões, e continuará tocando muitos corações pelos anos que virão. A vida e a música de Ask são simples e muito puras, ou quase isso; sempre levando para os acordes os sentimentos que mais o fizeram pensar, impossível transcrever todos os sucessos, mas vale alguns que parecem serem criadas nos dias de hoje: “Naturaly” (2027), “Why?” (2035), “The Street No-End” (2036), “‘Cause Of You” (2038), isso sem falar na obra prima dele “Every Beginning Has An End” (2040).
Sua arte no palco era tão diferente de todos os que o precederam, grandes guitarristas como Hendrix, Santana ou Slash; para começar que ele tocava sobre um banco, como se fosse uma performance em violão acústico, ali, com a sua eterna boina amarela, Ask levava multidões a um mundo de sonhos, fustigava nações com suas poucas letras, e ensinava o mundo como era viver. Foi notável inclusive por realizar shows em locais abertos.
Lançando-se em 22/02/2022 no New Era Festival, para os mais incautos na história esse foi o grande festival em comemoração ao fim da Terceira Guerra Mundial, com os solos “I, Death” e “Soul Heaven”, logo chamando a atenção de caça-talentos, em poucos meses ele foi contratado pela Universal Music, que estava à beira da falência, levando-o ao estrelato com o álbum “Not Coincidence” (2025). Isso, com apenas 24 anos.
Sempre visto como um cidadão excessivamente calmo, nunca foi visto alterado, nem mesmo quando perdeu sua perna nos idos de 38, num acidente de trem. Podemos dizer que a única vez que foi visto agindo “normalmente” num palco com a sua guitarra, foi quando substituiu Jill DeLasco, nos shows que a banda Surrealis realizou em Viena e Tókio, em 2030.
Durante quase toda a sua vida ele se destacava também na ONG Hello, que ajudava as vitimas da guerra, até o acidente, ele vivia ativamente junto com os voluntários, contudo naquele sombrio novembro de 38, Ask tornou-se uma pessoa mais solitária. Verdade seja dita, ele nunca se casou, houve boatos de que vivia uma paixão de infância com a atriz Kate Sorrow, boatos que nunca se confirmaram, tampouco se negaram.
Desde meados da guerra, num dos ataques químicos contra a cidade de Londres, onde ele passava com a namorada Vicenza, infelizmente o tragaram na doença DS-5.
O último espetáculo de Ask, realizado no inicio do ano no deserto de Saara, com uma mega organização, onde gravou o “Last Sun On The Horizon”, que sairá semana que vem para venda, que juntou nada menos que 4 milhões de pessoas, para assistir o seu mestre no ultimo ato. Foram 44 anos vividos, dois terços dela na música, muitas delas inesquecíveis, outras memoráveis. Espero que surjam mais “Askes” da vida.
Andy Bandera Coover, ۞ 13/09/2001 ۩ 15/05/2046.
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