sexta-feira, 21 de março de 2008

dias baixos...


Sabe naqueles dias em que você prefere simplesmente ficar sozinho, sem pensar em nada, mas não consegue... fica escutando umas músicas que tocam a alma (como agora eu, que escuto eRa). Todavia passa o dia todo triste. e por incrível que pareça toda a infelicidade que se passou nos últimos dias (ou meses) resolve aflorar neste dia. E você não quer a presença de ninguém. Quer sim é ficar sozinho, refletindo...

Se você conseguiu compreender o texto acima, então saberá o que é isso de uma forma mais intima e profunda. Indescritível. E é assim que estou hoje. Olho para os lados e não sei o que fazer, ou até saiba, mas não possuo o animo necessário para realizar. Distraído além da conta.

Houve um tempo em que esses momentos eram repassados ao papel de forma poética. Hoje por algum motivo não consigo mais fazer isso. Parece que minha arte fugiu de mim. Ou escondeu-se para despertar quando os sentimentos mais infimos fluirem.

Oh Arte, mãe das letras e poesias.
Dona da beleza e harmonia.
Não vires-te à um filho.
Que te pede calmaria.

Oh Arte, rainha das expressões,
do sentimento e sortileza,
da ironia e da verdade.
Acolha a palavra, coeza.

Oh Arte, que tanto afliges,
uma lágrima minha que toca a grama.
Oh Arte, porque? Assolas-me com o teu perfume,
Deixas-me cair e sorrir, em tua verde cama.

Oh Dona Arte que magicalmente
entre versos e cores,
Buscas e mostras o nosso desejo
Dá-nos e sorri, ofuscas e somes.


Se leres, podes até não compreender o textinho acima, mas depois de meses sem uma estrofe emocional escrita, eis que melhoro, ao menos um pouco.

Para quem me lê, uma muita boa noite!

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