A Intolerância e suas Conseqüências

Hoje estava olhando a novela das nove da Rede Globo, apesar de não curtir muito assistir novelas, no episódio de hoje (13/03/08) teve uma parte que me chamou a atenção. O linchamento por parte dos crentes ao trio bissexual da novela. Olhei-o até o seu desfecho. Apesar de ter terminado bem (ou mais ou menos isso), é um fator realmente preocupante na vida real.

A intolerância obsessiva contra um determinado fator/causa é de extrema periculosidade tanto aos perseguidos quanto à própria pessoa. Um bom exemplo, para aqueles que têm boa memória, é a uma pequena guerra que aconteceu a mais ou menos cinqüenta anos atrás; onde a crença obsessiva quanto a raça pura levou um país inteiro declarar guerra ao mundo, conseguindo causar pânico e caos por dez anos. Uma única pessoa é necessária para que uma onda de atrocidades aconteça. No exemplo que citei, a pessoa é Adolf Hitler.

Mas poderia ser qualquer outra, em circunstâncias semelhantes. Basta um grupo de cabeças ocas dêem ouvidos à pessoa obsessa que a bola de neve começa a andar. Foi assim com os Germânicos de 30’s, e com vários povos em outras épocas menos recente. Sempre foi assim e sempre será!

E a única forma de evitar isso seria conscientizar os jovens de hoje com o perigo da obsessão. Deveria-se ensinar uma matéria chamada “Guerra”, em quatro séries diferentes:

Guerra I: ensina o básico sobre guerra, e mostra as guerras antigas, suas causas e conseqüências;

Guerra II: ensina as guerras mais famosas do mundo, suas causas psicológicas e políticas e conseqüências na época e a sua reflexão na atualidade;

Guerra III: As guerras atuais, suas causas gerais e interesses específicas de cada envolvido, e os motivos da continuidade da mesma, e uma reflexão de conseqüências durante e posteriormente ao término da mesma.

Guerra IV: Análise histórica, psico e política das guerras, causas e conseqüências. Análise das guerras modernas (biológicas, robóticas e nucleares). Assim como os riscos de uma nova guerra mundial, prováveis causas e suas conseqüências.

Isso mostraria bem o agravante perigo de uma guerra, e ajudaria bastante na prevenção de uma.

Mas até aqui mostrei apenas riscos globais, isso é, os perigos obsessivos do ponto de vista mundial. Todavia o obsesso não precisa querer mostrar isso às pessoas, e se satisfaz muito bem apenas dentro de seu lar. Dominando todos dentro de sua casa, trabalho ou até conjunto habitacional. E é até mais comum acontecer. E é crucial que se tome providências para que essas coisas PAREM de acontecer.

Para isso é preciso que se note o caráter obsessivo quando a pessoa ainda é criança, a fim de contornar esse mal enquanto é possível.

O sinal foi dito, em poucas palavras, mas a idéia foi lançada, o resto é com vocês pessoal!