domingo, 4 de dezembro de 2011

Férias chegando....

HEY!!!! Sei que estou relapso com o blog, mas não se preocupem, já já nas férias eu volto, e sigo incomodando vocês com coisas que farei pra me distrair e preparar pro semestre seguinte.

Pra não deixar em branco, só com esse post simplório, vi por ai na net, esse pequeno texto, e curti muito. Fala sobre o sentimento e as palavras escritas. Já passei por coisa semelhante, então transcrevo-a:

"Não vejo motivos para não falar. Enquanto se paquera, enquanto tentamos chegar perto, quando queremos ficar longe, quando algo incomoda, enquanto estamos vivos. Vejo motivos para falar, para exemplificar, para citar, para recitar, para explicar. Sou adepta das palavras, acredito em tudo muito mais bonito quando conduzido com sinceridade, quando pensado e falado. Porém, poucos têm o mesmo pensamento, e as situações parecem não serem adequadas ao tipo de comunicação que proponho. Creio que por isso haja em alguns o hábito e talvez até necessidade de escrever. Escrevo sobre quem vai embora, sobre o que se passa comigo que fiquei aqui, sobre tudo o que penso e que não pode ser dito, porque não é mais normal dizer. Porque perdeu-se o saber escutar, e o escutar sem o saber é vão tanto para quem fala quanto para quem escuta. Escrevo porque lê quem quer, lê quem eu permito, escrevo porque as minhas palavras e qualquer outra nessa terra supre exatamente a necessidade de quem as conhece, de quem as busca. Suprir necessidades é lindo e as palavras carregam consigo o dom, eu aprendo com elas o tempo todo. Escrevo porque se a minha ideia não tem ouvidos atentos aos quais chegar, o papel a eterniza, ou pelo menos é nisso que acredito. E eu quero viver de palavras, apesar de já ter tido medo de viver de palavras nesse mundo. Às vezes eu deitava e martelava na minha cabeça a ideia de que palavras, músicas, contos, histórias, livros, rimas, tudo isso que eu acho lindo é bobagem, ilusão. Tanta gente nesse mundo não consegue juntar consoante e vogal, que eu queria que mais ninguém tivesse coragem de saber ler, de ser tão privilegiado enquanto há quem seja privado desse universo. E esse amor que todas as palavrinhas que meus olhos conheceram até hoje despertaram em mim me inquieta, me faz pensar em política e me deixa com essa vontade de mundo melhor. Faz ainda mais: me mostra um meio. Eu quero ensinar, compartilhar, quantas vezes ando pela rua com uma página marcada querendo parar um desconhecido qualquer e lhe ler um trecho? Incontáveis. Dizem que todo mundo pende pra um lado, eu me equilibro bem se mantiverem qualquer livro longe do meu alcance; ele chega perto e eu despenco. Gosto disso, gosto disso, gosto infinitamente disso."

(Autora Desconhecida)

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