quarta-feira, 29 de junho de 2011

Quem me conhece sabe....

Pois é, inspirado na queridíssima blogueira Vivi, eu resolvi expor aqui, um dos meus maiores "micos" de vida durante a época do Médio.

Era inverno, lá por inicio de setembro, havia chovido muito naqueles dias. A cidade estava alagada por muitos lugares. Naquela manhã, estava tendo uma garoazinha, mas era tranquilo. Eu e meus amigos A e B (lembram-se deles?) sempre voltavamos para casa juntos. Pois moravamos próximos. Naquele dia, chegamos a uma pequena desavença quanto ao caminho para retornar. Quase sempre seguiamos o mesmo percurso, uma vez ou outra mudávamos, mas naquele dia, iamos seguir o caminho de costume, mas A em determinada esquina disse: "Vocês pretender seguir por aí?"

- Claro! - saltei - Qual o problema?
- Deve estar alagado por lá!
- Tá nada! Vamos lá B!

E fomos, eu e B, pelo caminho de costume, A por outro lado, se foi embora por um caminho diferente. Porém, ao dobrarmos uma esquina, dos deparamos com um pequeno alagamento, na esquina depois. Cogitamos ter que voltar, mas somos turrentos, e convenci B a proceguir, "Ah, já estamos um pouco molhados, e cuida, dá pra ver bem o pasto por esse caminho aqui ó! A água não deve tá nem pela metade do pé!", e também, pq teriamos que voltar todo o caminho até onde nos separamos, e não queriamos dar o braço a torcer pro A.

Ele ficou meio assim, mas confiou, ele resolveu ir mais para o meio da quadra e seguir caminho, eu não! Fui pela reta esquina-esquina. Enquanto B seguia caminho, ia afundando cada vez mais na água, já estava quase no joelho!! "Eu bem disse B, que reto é melhor!" E estava lá eu, caminhando, com a água abaixo do tornozelo.

Quando de repente... PUFT!! Sabe aquelas mágicas que do nada, as coisas somem? E sabes o que dizem que em momentos de alto risco, agimos apenas com o instinto? Pois é, eu vivia carregando meus cadernos e estojo na mão. Mas naquele momento, caí num bueiro! A água chegou até o pescoço, só não entrei todo, pq minha outra perna trancou a queda, a única coisa que fiz, e foi tão automatico que até nem sei como aconteceu, foi levantar o braço com o material escolar. Eles nem molharam!!

Neste momento, B quase cai na água, de TANTO RIR!! Eu consigo sair do bueiro, e atravesso o resto da rua puto da vida, molhado e com frio! Assim que chegamos na outra esquina, comento "Ainda bem que ninguém viu!". Lei de Murphy...

"NÃO VAI CAIR!!!"

Grita meu irmão, passando pela mesma rua, indo para o serviço... Daí recomento para B "Pelo menos, o A não viu!" (Aprendi a nunca falar as coisas antes da hora...) Uma quadra a mais caminhada, e quem é que estava numa outra esquina, sentado, tendo um troço de tanto rir??

Confesso que fiquei extremamente puto naquele dia, todavia, é inegável que é a lembrança mais divertida que eu tenho! Micos podem ser ruins agora, mas tu gostará deles no futuro.
(ahh se eu tivesse alguma história pra contar de A...)

Um comentário:

Viviane disse...

ai, ai, Alex... me matei rindo. Imaginei os três voltando pra casa como sempre... Só fiquei com uma dúvida: qual deles era o A e qual era o B??
Além disso, se te consola, o que te garante que "A" também não pagou um micão pelo caminho diferente?

Beijos, adorei!