segunda-feira, 16 de maio de 2011

Estrelas

Sei que não é muito fácil encontrar pessoas que curtam esse assunto, mais em minha cidade, muito mais ainda entre meus amigos; contudo, eu gosto. Longe de ser um expert no assunto, mas também não fico boiando no assunto.

Então, já que meus amigos, familiares e namorada não me aturam sequer cogitar em falar do assunto, venho até aqui e compartilho com vocês!

Há muitas pessoas que se imaginam viajar pelo cosmos, conhecer outros planetas e eteceteras. Contudo, a noção de distância muda absurdamente quando estamos falando de cosmos.

As unidades de distâncias mais utilizadas aqui no planeta Terra são Milhas (igual à 1,609344 Km) e Quilômetros (igual à 0,621371192 milhas). No espaço, também há duas medidas mais usadas de distância, que são o Ano-Luz [distância que a luz percorre em um ano, sabendo-se que a velocidade da luz é de 299.792.458 m/s, então essa distância seria algo em torno de 9,4605284 vezes 10 elevado na doze quilometros] (igual à 0,30659458 Parsecs) e o Parsec (igual à 3,26163626 Ano-Luz). Basicamente, essas distâncias ainda são muito além do que podemos alcançar hoje em dia, tanto, que nosso melhor telescópio (Hubble) arrecem agora, com a distância que têm percorrido desde 1990 (quando foi lançado), é que ele chegou numa distância suficientemente boa para tirar algumas fotografias reais de algumas partes do nosso universo. Essa imagem do fundo do blog por exemplo, foi tirada por esse telescópio em 1995, é a Nebulosa da Águia. E fica a 7k anos-luz (ou 2.146,16 parsecs)do Sol.



Como estava dizendo, essas distâncias ainda encontram-se muito além da capacidade da tecnologia humana, ainda. A maior velocidade alcançada pelo homem até hoje, foi de 40.000Km/h, ou 11,11Km/s (assumindo que a velocidade da luz é de 300k Km/s), isso é, o homem como essa tecnologia, levaria "apenas" 26.999,8 ANOS para ter percorrido meros 1 ano-luz. Mas a velocidade mais alta e segura e comum que os onibus espaciais têm é de 11.000Km/h, o que levaria quase 100k anos para percorrer essa distância. Como disse, estamos muito longe de querer percorrer essas distâncias, por ora.

E como já tá bem claro que não estamos ainda preparados para chegar nesse longícuos locais, apenas aproveitamos a sua imensa beleza, e cogitamos sobre suas particularidades. E o que já podemos analisar com uma certeza maior, são os gigantes do espaço, estrelas. O nosso sol por exemplo, é uma coisinha mediana (G2V na classificação estrelar), Como posso mostrar na figura abaixo, há muitas coisas absurdamente maiores que o nosso solzinho...


Como é possivel notar, as dimensões são gritantes. Isso sem falar nas diferenças de temperatura. Mas em contraparte, quanto maior uma estrela (e sua temperatura) menor é o seu tempo de vida, pois elas se consomem muito rapidamente. Outra coisa para se notar no cosmo, é o tempo. Aqui na terra estamos acostumados que o tempo gire em torno de anos. Mas no espaço, as coisas geralmente estão girando em torno de milhões de anos. As estrelas por exemplo, possuem uma estimativa de vida de 1 bilhão (as do tipo "O") à 10 bilhões de anos (as do tipo "K") podendo alcançar algumas centenas de bilhões de anos as anãs vermelhas.

Voltando a falar em distâncias, a Wolf 359 mostrado na figura acima, é uma anã vermelha, e está entre 5 estrelas mais próximas do nosso Sol (apenas 2,39 parsecs) perdendo para 3 estrelas da constelação Centauri e 1 da constelação Serpentário.

Uma curiosidade sobre o mundo astronômico, é que muitas pessoas realmente pensam que as imagens que vemos nos documentários são reais. Uma pequena falha, é claro. Algumas poucas imagens reais que temos, são capturadas pelos telescópios espaciais, dessas, são quase todas formadas por constelações, nebulosas e aglomerados estrelares. (como o fundo desse blog), as estrelas mesmo, são geralmente fotografadas dessa forma. E alí, eles analizariam sua cor e suporiam suas dimensões e a provável localização geoespacial. E é através dessas imagens que eles podem supor a existência de buracos negros, e, das estrelas mais próximas, a existência de planetas. Tudo isso, sempre analisando a sua luminosidade. Não é uma tarefa das mais agitadas...

Mas eu gosto muito do resultado desses anos de pesquisas DELES. O conhecimento adquirido é sempre bem vindo, e muito interessante. E tu, o que achas desse tema?

Um comentário:

Unknown disse...

Oi gente, aqui é a namorada do Alex. ELe pode dizer que eu não aturo o assunto, o que não deixa de ser verdade, quando eu quero discutir teorias penais ele também não me atura.Porém, cá estou eu, lendo o post a pedido dele. Viram, eu não sou uma namorada tão má. kkkk.Beijo, amor. Te amo.