Pois é, ainda é uma esperança aos humanos conseguir criar tecnologia capaz de realizar longas viagens espaciais. Por ora, nossa tecnologia não permite viagem tripulada mais longa que Terra-Lua sem segurança. Dentro de alguns anos, estaremos aptos a realizar as primeiras viagens Terra-Marte, com grandes riscos. O grande fator que impede viagens espaciais, é o tempo. Quanto maior o tempo de uma viagem, maior devem ser as provisões, e maiores serão os riscos envolvidos.
Imaginamos uma longa viagem aqui na Terra, por exemplo, dois amigos decidem realizar uma viagem, trocando a direção a cada 6 horas. Começando na cidade de Punta Arenas (Chile) e terminando em Fairbanks (Alaska, USA), num pequeno carro popular. Nele porão todas as provisões e combustiveis para toda a viagem. O trajeto durará no mínimmo duas semanas, sem paradas. Sabemos que isso é impossível, pois as previsões dificilmente durarão tanto, mas o combustível, é o maior problema. Como levar tamanha quantidade de combustível? E mais, sempre haverá algum problema durante a viagem, e algum dos amigos deverá ser um mecânico no mínimo razoável. E deverão se certificar de que nunca errem o caminho. E que tenham sorte de nunca serem barrados numa fronteira.
Consegues imaginar essa viagem? Certamente vás conseguir visualizar muitas interpréries que esses amigos sofrerão durante a mesma. Agora numa viagem espacial, a dificuldade é maior, pois, se esses nossos amigos acabarem com sua comida, eles poderão tentar comprar novas provisões, mas os viajantes espaciais NÃO! O mesmo ocorre com o combustível. A boa noticia para viagens espaciais, é que no vácuo não há resistência, dessa forma, o combustível só é utilizado para aceleração/desaceleração. Isso é, a nave apenas consome seu combustível quando precisa chegar a determinada velocidade ou fazer correções de curso, após isso, os motores são desligados. Mas mesmo assim, gasta-se muito combustível para fazer com que as naves alcancem as grandes velocidades, necessárias para uma viagem.
Outro problema encarado por atronautas, é as falhas eletro-mecânicas da nave. Que devem ser resolvidos de forma urgente; pois são essas falhas, mortais.
Além dessas dificuldades, as pesquisas de viagens interplanetárias estão focadas principalmente nos estudos de novos combustíveis, procurando os mais eficientes (tanto de consumo quanto de impulsão) e econômicos (tanto de preço quanto de quantidade). Um grande limitador da grandes velocidades, é a Força-g. Apenas válidos para viagens tripuladas. O corpo humano não resiste altas Forças-g, logo, é preciso manter dentro de um limite a aceleração da nave, para que os tripulantes possam sobreviver. Esse limite, é de aproximadamente 14g para cada 1 minuto. Isso para astronautas altamente treinados, se fossemos mandar uma colônia, esse limite diminuiria para não mais que 4g por uns cinco minutos no máximo. Isso se resume em: Quanto menor Força-g ou o tempo de duração dela, maior será o tempo necessário para que a nave atinja a velocidade ideal de viagem. O mesmo vale na hora de desacelerar a nave. Ou seja, maior será o tempo de viagem.
Para vocês terem uma idéia da tal Força-g, os corredores de F1 (ou similares), sofrem em média 4g durante as curvas e até 10g em acelerações numa reta. E para facilitar a compreenção, cada g implica num fator de multiplicação ao seu próprio peso. Se tu tens 60Kg, num momento de 4g tu terás 240Kg.
E isso será um problema maior ainda, quando o homem resolver fazer viagens interestrelares. Pois seguindo nesse atual sistema de viagens, levará alguns anos até atingir velocidade ideal (isso se conseguirmos criar tecnologia para alcançar tais velocidades). Só a título de curiosidade, uma velocidade ideal para viagens interestrelares é a mais próxima da velocidade da luz (299.792.458 m/s). Mas realizar viagens nessa velocidade, implica em nunca mais voltar para casa, pois quanto maior a velocidade, menor o tempo, isso é, o tempo para os tripulantes passaria a contar muito mais lentamente. Mas esse assunto ficará para outro post, pois esse é um assunto do qual embrulha cabeças menos preparadas!
E tu? Gostarias de sofrer altas forças g??
Imaginamos uma longa viagem aqui na Terra, por exemplo, dois amigos decidem realizar uma viagem, trocando a direção a cada 6 horas. Começando na cidade de Punta Arenas (Chile) e terminando em Fairbanks (Alaska, USA), num pequeno carro popular. Nele porão todas as provisões e combustiveis para toda a viagem. O trajeto durará no mínimmo duas semanas, sem paradas. Sabemos que isso é impossível, pois as previsões dificilmente durarão tanto, mas o combustível, é o maior problema. Como levar tamanha quantidade de combustível? E mais, sempre haverá algum problema durante a viagem, e algum dos amigos deverá ser um mecânico no mínimo razoável. E deverão se certificar de que nunca errem o caminho. E que tenham sorte de nunca serem barrados numa fronteira.
Consegues imaginar essa viagem? Certamente vás conseguir visualizar muitas interpréries que esses amigos sofrerão durante a mesma. Agora numa viagem espacial, a dificuldade é maior, pois, se esses nossos amigos acabarem com sua comida, eles poderão tentar comprar novas provisões, mas os viajantes espaciais NÃO! O mesmo ocorre com o combustível. A boa noticia para viagens espaciais, é que no vácuo não há resistência, dessa forma, o combustível só é utilizado para aceleração/desaceleração. Isso é, a nave apenas consome seu combustível quando precisa chegar a determinada velocidade ou fazer correções de curso, após isso, os motores são desligados. Mas mesmo assim, gasta-se muito combustível para fazer com que as naves alcancem as grandes velocidades, necessárias para uma viagem.
Outro problema encarado por atronautas, é as falhas eletro-mecânicas da nave. Que devem ser resolvidos de forma urgente; pois são essas falhas, mortais.
Além dessas dificuldades, as pesquisas de viagens interplanetárias estão focadas principalmente nos estudos de novos combustíveis, procurando os mais eficientes (tanto de consumo quanto de impulsão) e econômicos (tanto de preço quanto de quantidade). Um grande limitador da grandes velocidades, é a Força-g. Apenas válidos para viagens tripuladas. O corpo humano não resiste altas Forças-g, logo, é preciso manter dentro de um limite a aceleração da nave, para que os tripulantes possam sobreviver. Esse limite, é de aproximadamente 14g para cada 1 minuto. Isso para astronautas altamente treinados, se fossemos mandar uma colônia, esse limite diminuiria para não mais que 4g por uns cinco minutos no máximo. Isso se resume em: Quanto menor Força-g ou o tempo de duração dela, maior será o tempo necessário para que a nave atinja a velocidade ideal de viagem. O mesmo vale na hora de desacelerar a nave. Ou seja, maior será o tempo de viagem.
Para vocês terem uma idéia da tal Força-g, os corredores de F1 (ou similares), sofrem em média 4g durante as curvas e até 10g em acelerações numa reta. E para facilitar a compreenção, cada g implica num fator de multiplicação ao seu próprio peso. Se tu tens 60Kg, num momento de 4g tu terás 240Kg.
E isso será um problema maior ainda, quando o homem resolver fazer viagens interestrelares. Pois seguindo nesse atual sistema de viagens, levará alguns anos até atingir velocidade ideal (isso se conseguirmos criar tecnologia para alcançar tais velocidades). Só a título de curiosidade, uma velocidade ideal para viagens interestrelares é a mais próxima da velocidade da luz (299.792.458 m/s). Mas realizar viagens nessa velocidade, implica em nunca mais voltar para casa, pois quanto maior a velocidade, menor o tempo, isso é, o tempo para os tripulantes passaria a contar muito mais lentamente. Mas esse assunto ficará para outro post, pois esse é um assunto do qual embrulha cabeças menos preparadas!
E tu? Gostarias de sofrer altas forças g??
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