sexta-feira, 20 de maio de 2011

Zona Habitável - VIDA

Entende-se por Zona Habitável, aquela área de um sistema solar, no qual a água (elemento, até então, fundamental para a vida) esteja em seu estado líquido. Para saber quais são os limites dessa zona, é preciso usar a fórmula abaixo:


Sendo realizados duas vezes, uma com T = 273,15°K e T = 373,15°K (respectivamente, fusão e ebulição da água). Tendo como número variável, "L", que é a luminosidade medida em Watts, da estrela em obsrvação. E com isso, podemos determinar onde um planeta deveria estar, para que pudesse abrigar vida!

Se fossemos analisar por apenas esse quesito, suporiamos que todas estrelas poderiam abrigar vida. Mas não é tão fácil assim; há outros quesitos como tempo de vida de uma estrela e sua temperatura.

Como nos posts anteriores sobre o tema, eu disse que tamanho, temperatura e tempo de vida da estrela são interligados. Quanto maiores e mais quentes, menor o tempo de vida. E isso implica que são necessários ao menos que uma estrela tenha sobrevida suficiente para que planetas sejam formados, e com sorte, surja a vida nele.

E não pode ser qualquer planeta, têm que ser um planeta do tipo Telurico (Planeta sólido) ou ao menos um Oceânico (formado por líquidos) para vidas microbianas. Estima-se que esses tipos de planetas levam aproximadamente 3,5 bilhões de anos para se formarem. Acrescentando mais 1 bilhão de anos para que se forme a vida; isso nos deixa que toda estrela que dure menos de 4,5 bilhões de anos, seja imprópria para vida.
Estrelas do tipo "O" não são propícias para planetas, primeiro por suas temperaturas extremamente altas, e tempo de vida muito curto (média de 1 a 2 bilhões de anos). As do tipo "B" raramente sustentarão planetas, pelos mesmos motivos. Em contrapartida, as estrelas de maior vida, as "M", são em geral muito frias para sustentar planetas, pois em sua composição, falta-lhes hidrogênio (combustível para esquentar uma estrela) e outros metais, para que sua gravidade aumente seja forte o suficiente para gerar um sistema planetário ao seu redor. O mesmo acontece com os de classe "K", mas não se exclui esta classe completamente.

Nesse sentido, só poderiamos ver sistema planetários em estrelas de classe "G" à "A", que totalizariam aproximadamente 12% das estrelas conhecidas no Cosmos.

Por isso, vida no universo é um assunto tão controvérso. HÁ VIDA pelo cosmos, isso LÓGICO! Encontrá-la são outros bilhões. É mais fácil tu encontrares acidentalmente um requisito de vida extraterrena (e mesmo assim, beira a impossibilidade) do que ver alguma forma de vida.

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