domingo, 15 de maio de 2011

Reticências #021 - Educação 2

Oi pessoas, vim aqui para apresentar o meu último vlog:



Para fins de análise do artigo do qual me baseei para o vídeo: http://glo.bo/lNliQh, agora complementando e arrumando o meu argumento.

Não é de hoje que a educação está decaindo, há, contudo, muita coisa externa que acaba influenciando direta ou indiretamente o nível de qualidade das escolas públicas, e só me atenho a essa, pois foi onde estudei, e de minha experiência possuo domínio. Até porque as particulares, cada uma tem o seu estilo e qualidades.


Mas ao que estou focado nesse vídeo, é a escolha do MEC (órgão máximo no assunto de educação no Brasil) em amenizar as dificuldades enfrentadas pelos estudantes na disciplina de português, de uma maneira que, a meu ver, é depreciativa. Pois eles propõem que o aluno veja o "falado", de forma que ele acompanhe ao longo do seu estudo com as normas cultas, fazendo-o compreender a necessidade de usar o culto e o popular (adequado/inadequado conforme a situação). TODAVIA, será sempre cobrado as normas cultas em exames/provas oficiais.

Ou seja, reduzir-se-à (essa é uma coisa que podia ser abolida) o tempo voltado para o ensino da norma culta, para fazer o estudante ver as formas faladas da nossa língua. Como se sobrasse tempo suficiente para fazê-lo. Eu por experiência nunca consegui aprender a nossa língua de forma coerente durante os anos em que estudei; foi, pois sim, depois, quando comecei a me preparar para o vestibular, e mais ainda quando peguei birra do internetês.

Hoje tento sempre escrever correto. E nos casos em que alguma palavra me fuja da memória, buscar outra com sentido similar. É o caso dos porquês.

Finalizando, SIM, eu acho que o MEC deveria propor melhorias no emprego das palavras para os estudantes brasileiros. Tudo dentro do cabível, como por exemplo os chamados "pega-ratão" da lingua portuguesa. A última reforma ortográfica foi basicamente isso (muito mal executada, seja dito a verdade...). Mas não tentar fazer com que o aluno compreenda diferenças sutis (outras nem tanto) da nossa lingua. Pois hoje em dia, quem analisa isso, são nossos estudantes superiores, que quebram a cabeça para tanto. Nossos jovens não estão tendo um nível de educação com qualidade mínima para exigir disso deles. Melhorar a qualidade em primeiro lugar, depois sim, propor desafios aos seu intelecto.

Pois senão, em seguida veremos (já vemos, mas assim será com maior frequência):

"Nois fumo pà padaria, num tinha pão, cumêmu bolacha!"

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